quarta-feira, 29 de maio de 2013

Previdência própria é um perigo na mão de maus gestores

A câmara de Mari/PB aprovou, por unanimidade, o parcelamento de mais R$ 2.800.000,00 (dois milhões e oitocentos mil reais) referentes a dívidas deixadas, junto ao MariPrev, pelo ex- prefeito Antônio Gomes. A sessão extraordinária ocorreu na manhã segunda-feira (20/05).


A partir de agora, o município pode celebrar convênios por não ter mais restrição no CAUC (Cadastro Único de Convênios). O prefeito Marcos Martins agradeceu o apoio dos Vereadores ao passo em que lamentou o desmando administrativo na cidade, fruto da gestão passada. “É uma herança maldita. A cada dia uma surpresa. Desde a criação do Instituto meu antecessor não fez um único repasse da parte patronal; até dos servidores houve o desconto, mas a previdência não recebeu o dinheiro” disse Marcos.

De acordo com o projeto, o desconto é obrigatório na conta do FPM. O número de parcelas e a fórmula de cálculo são definidos pelo Ministério da Previdência Social. A iniciativa visa equilibrar as finanças para garantir a aposentadoria do servidor.


Atualmente, só possuem o instituto previdenciário próprio no Rio Grande do Norte as cidades de Natal, Mossoró, Cel. João Pessoa, Doutor Severiano, Alexandria, Macau, Patu, Rodolfo Fernandes, Felipe Guerra, Itaú, Macaíba, São Gonçalo do Amarante e São Tomé. No Brasil, somente 1.990 cidades têm a própria previdência. Segundo o Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, a previdência própria é uma ação importante, mais como visto no exemplo acima, nas mãos de maus gestores a previdência própria se transforma em um verdadeiro pesadelo para os servidores municipais.

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