O
Contador Reinaldo Bezerril, Assessor contábil do Legislativo Municipal
Tourense, após analisar dados bancários encaminhados pela Prefeitura de Touros/RN,
por força de Mandado de Segurança, apresentou nesta quarta (27/12) breve análise técnica diante da
documentação ora apresentada.
A análise
contábil de documentos apresentados dos meses de janeiro à outubro de 2017,
constatou que o Executivo Municipal já vem utilizando o credito suplementar sem
a devida autorização do Poder Legislativo, ultrapassando os 25% de credito
suplementar orçado para 2017 ou seja R$ 17.000.000,00 (Dezessete Milhões de Reais),
chegando na soma aproximada de R$ 47.000.000,00 (Quarenta e Sete Milhões Reais)
em credito Suplementar ou seja quase R$ 30.000.000,00 (Trinta Milhões de Reais)
a mais sem autorização segundo o profissional em contabilidade.
Segundo
o Contador da Câmara Municipal, o Chefe do Executivo Municipal, esta cometendo
Crime de Responsabilidade, usando recursos sem a devida autorização do
Legislativo, ou seja abertura
de crédito adicional suplementar e especial depende de prévia autorização
legislativa, por força do princípio da legalidade das despesas previsto no art.
167, inciso V da CF. Será feita uma analise mais aprofundada para que possa ser tomada as medidas necessária quase se confirme oque foi explanado pelo Assessor Contábil da Câmara Municipal de Touros/RN.
Nesse contexto, o município de Touros/RN tem uma Lei
Orçamentária em exercício, a qual prevê um orçamento inicial de R$
68.848.620,00 (sessenta e oito milhões, oitocentos e quarenta e oito mil e
seiscentos e vinte reais) de receita, contemplando os custos necessários para
que gestor possa honrar os compromissos financeiros do funcionalismo público,
transporte escolar, merenda, limpeza da cidade, atendimento básico de saúde e
programas da assistência social, além de outros projetos atividades previstos
na respectiva Lei Orçamentária. Além do orçamento, existe um credito Suplementar
de 25% ou seja R$ 17.000.000,00 (Dezessete Milhões de reais) aprovado em 2016.
A análise
contábil se deu devido o pedido do Executivo Municipal de credito Suplementar
de 20%, oque foi posteriormente baixado pelo próprio Executivo para 8,9% para o orçamento de 2017 o que foi a princípio não colocado em pauta
pela presidência do legislativo por entender que já havia um credito suplementar
contemplando o orçamento municipal de 2017 e sem a devida motivação para o pedido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário