Ontem (19), na sessão da Câmara Itinerante, que
aconteceu na comunidade de Perobas, o vereador Virgílio Câmara apresentou o
projeto de lei denominado REMÉDIO EM CASA.
Este projeto tem como objetivo facilitar a vida das
pessoas que usam medicamentos controlados, e de uso continuado. Com a aprovação
deste projeto, quem usa remédio continuado, aquele remédio que o paciente não
pode parar de tomar, irá recebê-lo em sua casa.
"Ao elaborar este projeto, pensei nas dezenas
de pessoas do nosso município que não podem parar de tomar seus remédios, e
muitas vezes, seus cuidadores (pais, irmãos, parentes, companheiros) não têm
com quem deixar seus doentes ou idosos para pegar a medicação no hospital de
Touros, e outras vezes não têm dinheiro para pagar a passagem e ir até a sede.
Por causa disso, seus tratamentos são interrompidos, podendo causar
consequências sérias e até a morte, pela falta do medicamento, mesmo que por um
ou dois dias" - Explica Virgílio.
Com a aprovação desta lei, a prefeitura, através da
secretaria de saúde, postos de saúde e seus agentes de saúde, entregarão na
casa de cada pessoa, que faz uso de medicação continuada, seus remédios, não
precisando mais os pacientes se deslocarem até o hospital para recebe-los.
A prefeitura não terá nenhum custo para colocar em
vigor esta lei, pois ela vai usar a mesma estrutura que existe hoje na
Secretaria de Saúde. O que vai precisar, é cadastrar todos os usuários de medicação
continuada e com este cadastro, os receituários deverão ser preparados, a
secretaria deverá separar e enviar para os postos de saúde das comunidades, que
através de seus agentes de saúde, deverá entregar ao paciente em suas casas. Na
entrega, o responsável pelo paciente assina a guia de entrega, que volta para o
hospital.
Uma outra vantagem, com esta lei em vigor, é que,
sabendo a prefeitura que medicamentos deve comprar, assim como a quantidade dos
mesmos, os pacientes não correrão o risco de ficarem sem seus remédios, uma vez
que a secretaria terá todos os cadastros com o nome do medicamento e a
quantidade que cada pessoa consome por mês, possibilitando assim, a compra
antecipada, e que estes medicamentos não faltem.
O projeto foi encaminhado para as comissões, e como
seu gerenciamento é simples, não gera despesas para o executivo, e beneficia
uma fatia da população menos favorecida, não deverá sofrer nenhum veto ou
desaprovação.
"A medida que o projeto caminhe na Câmara,
manteremos informados os leitores e eleitores sobre o parecer de cada comissão
e andamento do processo" - Diz Virgílio.
Vamos esperar que nossos vereadores se sensibilizem
e votem pela aprovação do projeto de lei "REMÉDIO EM CASA" e o
prefeito possa sancionar esta lei, acabando definitivamente com a agonia e
sofrimento dos usuários de remédios continuados, que algumas vezes, quando
chegam ao hospital, recebem a notícia que seu medicamento está faltando
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