quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Touros: Comércio vendeu mais “fiado, aponta estudo do Sebrae


O levantamento também traçou uma avaliação dos indicadores de desempenho das empresas e constatou que a diminuição do faturamento lidera a lista com 76%, seguido da redução do número de clientes (58,6%), redução do volume de produtos em estoque (40,4%), freio na produção de bens ou serviços (36,4%) e diminuição da quantidade de empregados (15%). O fiado aumentou para 35,6% dos entrevistados, assim como o preço dos produtos (35%), custos de produção (30,8%) e as dívidas da empresa (22,1%).

A pesquisa feita pelo Sebrae comprova que o empresariado potiguar ainda está despreparado para driblar as adversidades. Pelo estudo, 63,9% dos proprietários de negócios das cidades onde foi verificada a seca não implementaram nenhuma medida para sanar ou pelo menos amenizar os efeitos gerados pela estiagem. Quem se preocupou, fez promoções para aumentar as vendas (17,7%) ou adotou outras medidas. “O empresariado está muito acomodado. É necessário que se crie mecanismo para se prevenir e se proteger dos reflexos da seca. Oportunidades também surgem em cenários adversos”, analisa João Hélio Cavalcanti.

Foram pesquisadas empresas das cidades de Afonso Bezerra, Almino Afonso, Alto do Rodrigues, Angicos, Apodi, Assu, Caicó, Campo Grande, Carnaúba dos Dantas, Carnaubais, Currais Novos, Florânia, Ielmo Marinho, Ipanguaçu, Jandaíra, Janduís, João Câmara, Lagoa Nova, Lajes, Messias Targino, Nova Cruz, Parelhas, Patu, Pau dos Ferros, Pedro Avelino, Pendências, Portalegre, Santana do Mato, Santo Antônio, São Tomé, Serra Negra, Touros e Umarizal.

O objetivo do levantamento foi verificar se a estiagem prejudicou as MPEs, as dificuldades encontradas e o que preciso ser feito para minimizar os efeitos na visão dos empresários. Foram entrevistados 404 proprietários de negócios de pequeno porte instalados na zona urbana de 32 municípios do semiárido potiguar, utilizando a técnica da amostragem estratificada proporcional, com erro de 5% e intervalo de confiança de 95%.


Tribuna do Norte
 
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