Para policiais, delegados e demais gestores da segurança pública, a escalada da violência no interior do Estado está diretamente relacionada ao avanço do tráfico de drogas. O uso de entorpecentes acarreta uma série de problemas sociais que vão desde à própria violência ao desestruturamento familiar. Na atual conjuntura, o maior algoz da sociedade é o crack.
A secretaria de Estado da Segurança não apresenta dados oficiais sobre a presença da droga em terreno potiguar, mas o “Observatório do Crack”, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), aponta um dado preocupante. Dos 167 municípios potiguares, 28 estão com o nível alto em relação aos problemas relacionados a circulação do crack. Outros 57 estão com o nível médio e 42 apresentam nível baixo. Os demais 40 municípios – entre eles, Natal – não responderam a pesquisa da CNM e não há registros atualizados sobre a presença da droga nesses locais.
Dois municípios do Mato estão na lista dos 28 com alto nível: Poço Branco e Caiçara do Norte. Já os municípios de João Câmara, Touros e São Miguel do Gostoso, aparecem na relação de nível médio. Nenhum município do Mato Grande possui Conselho Antidroga oficialmente. Todos os dados estão em uma reportagem da Tribuna do Norte, edição deste domingo.
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