Ministério
Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF-RN) já instaurou 389 procedimentos
investigativos judiciais e extrajudiciais para apurar possíveis irregularidades
na execução do programa Bolsa Família no Estado. A Controladoria-Geral da União
no Estado (CGU-RN) não informou os procedimentos existentes no Estado, mas, segundo
relatório da última auditoria realizada em seis municípios potiguares, todos
apresentavam fraudes ligadas ao programa. Funcionários públicos e pessoas
com renda acima do permitido recebem o auxílio indevidamente por parte do
Governo Federal.
O mais recente caso foi apresentado à imprensa segunda-feira. O MPF em Pau dos Ferros ingressou com denúncia e ação civil pública por improbidade administrativa contra a gestora afastada do Bolsa Família, Ivonete Cavalcante da Silva, em Frutuoso Gomes, a 349 quilômetros de Natal. Ivonete e mais cinco são apontadas por envolvimento em fraudes ao programa. Todas poderão responder por estelionato e Ivonete ainda por prevaricação e inserção de dados falsos no Cadastro Único para Programas Sociais – CadÚnico.
O mais recente caso foi apresentado à imprensa segunda-feira. O MPF em Pau dos Ferros ingressou com denúncia e ação civil pública por improbidade administrativa contra a gestora afastada do Bolsa Família, Ivonete Cavalcante da Silva, em Frutuoso Gomes, a 349 quilômetros de Natal. Ivonete e mais cinco são apontadas por envolvimento em fraudes ao programa. Todas poderão responder por estelionato e Ivonete ainda por prevaricação e inserção de dados falsos no Cadastro Único para Programas Sociais – CadÚnico.
Denúncias como essa se espalham por outros
municípios. Em Touros, a 87 quilômetros da capital, há informações de que a
esposa de um vereador estaria recebendo indevidamente, desde 2007, o
auxílio pago através do cartão Bolsa Família. O MPF-RN não informou quais os municípios
estariam envolvidos nos 389 procedimentos investigativos instaurados. No RN, de
acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
(MDS), foi repassado, apenas em 2013, quase R$ 638 milhões através do
programa. O MDS registra ainda que o número de famílias beneficiadas atingiu a
marca de 361.550. Não há informações de quanto desse montante foi pago
indevidamente, mas os órgãos de controle externo apontam para o mau uso da
verba pública em terras potiguares.
TN
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