A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou no dia 29/09 o número de projetos inscritos para o leilão de energia que será realizado em 20 de dezembro, apontando o Rio Grande do Sul com o maior número de projetos e oferta de energia de fonte eólica - são 84 projetos, com oferta de 2.226 Megawatts (MW). Com o resultado, o estado desbanca o Rio Grande do Norte, que vinha se destacando como principal ímã de interessados em leilões que envolvem a contratação desse tipo de empreendimento, cuja matéria-prima são os ventos. Desta vez, o RN - que inscreveu 70 projetos com oferta de 1.795,2 MW - ficou em segundo lugar no ranking. Pelo menos dois fatores podem explicar a mudança, diz o diretor-geral do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne) e ex-secretário de Energia do RN, Jean-Paul Prates. "Estamos num processo em que outros estados estão se preparando, concorrendo melhor", diz. "A questão dos financiamentos também pode ter atrapalhado (o RN e outros estados do Nordeste)", analisa, se referindo à recente decisão do governo federal de centralizar no BNDES os financiamento dos projetos de energia, antes concedidos também pelo Banco do Nordeste. "Nosso custo para escoar a energia chega a ser 4 vezes maior que o do Sul, que tem linhas de transmissão mais próximas. Isso era compensado parcialmente pela questão dos financiamentos. Agora, além de ter o custo maior, houve a retirada do BNB. Isso pode ter pesado para os investidores", complementa.
A cidade de Touros continua na briga, para sediar quatro parques de energia eólica, teste estão sendo feitos em vários pontos do Município, que conta com uma constância de ventos no seu litoral e na região do mato grande ponto este o mais alto da região.
Fonte: TN
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